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A Educação traz consigo inúmeros questionamentos e angustias que aos poucos e com muito cuidado vão sendo solucionadas. A Geografia vem nessa perspectiva de aguçar as discussões educacionais, fortalecendo laços entre o espaço escolar, a criticidade e a vivencia, criando diálogos que enriquecem o cotidiano, formando sujeitos capazes na argumentação critica e reflexiva da sociedade contemporânea. O blogger tem como objetivo apresentar ao aluno discussões geográficas, expor atividades desenvolvidas e interagir de modo pedagógico. Sejam bem vindos!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ao dia do melhor profissional do mundo. O Professor.


Ser professor é professar a e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos Professores!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Trabalhando com fotografias no ensino Fundamental.

A utilização de recursos didáticos alternativos serve para que o aluno descubra seu próprio mundo, esclareça suas dúvidas, valorize o ambiente que os cerca e entenda que não é apenas com materiais previamente preparados, que muitas vezes não condizem com as suas realidades, e adquiridos pela escola que irá ilustrar a sua aula.

A utilização da fotografia em sala de aula apresenta possibilidades metodológicas podendo ser utilizada pelo professor de Geografia em sala de aula, servindo como orientação para o desenvolvimento de novas técnicas pedagógicas.

Destacam-se nessa atividade vários aspectos, dentre eles, um processo de percepção onde a cena é definida em função do um ponto de vista de onde é observada, ou seja, do ponto de vista do fotógrafo e outro, que diz respeito a um aspecto cognitivo, sendo esse um processo mental pelo qual o educando por meio de seus interesses e necessidades, estruturam e organizam sua interface com o real e o mundo, selecionando as informações percebidas, armazenando-as e conferindo-lhes significados.

Portanto, da utilização das fotografias como recurso didático, tem-se como concreta a possibilidade da prática de uma Geografia distinta da Geografia tradicionalista presente até hoje em muitas escolas do país e que corrompe todo o processo de ensino-aprendizagem.


Por NOGUEIRA, 2011.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os possíveis novos estados no Pará.



O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quinta-feira (5) um decreto legislativo que autoriza a realização de um plebiscito que vai decidir pela criação do estado de Carajás, que seria uma divisão do estado do Pará. O decreto deve ser promulgado nos próximos dias pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP). Depois de promulgado, o plebiscito poderá ser realizado em até seis meses, de acordo com a organização da Justiça Eleitoral.

Outro projeto, que também divide o estado do Pará foi aprovado pelo plenário da Câmara. O projeto que prevê a criação do estado de Tapajós, contudo, ainda precisa passar pela aprovação do Senado antes de ser promulgado. Se os dois plebiscitos forem realizados, a área atual do estado do Pará poderá ser divida em três estados.

Pela proposta, o estado de Carajás, de autoria do ex-senador Leomar Quintanilha, estaria localizado a sul e sudeste do Pará, e prevê como capital a cidade de Marabá. Ao todo, o novo estado teria 39 municípios, com área equivalente a 25% do atual território do Pará.

Já o projeto que prevê o plebiscito para o estado de Tapajós é de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O novo estado estaria localizado a oeste do Pará, ocupando cerca de 58% da área total do estado. A capital do novo estado seria Santarém. Ao todo, 27 municípios estão previstos para o estado de Tapajós. O projeto que prevê o plebiscito ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/governador-e-prefeitos-de-novas-capitais-apoiam-divisao-do-para.html

sábado, 28 de maio de 2011

Ao Dia do Geógrafo. Por Sociedade Ativa

O paradigma que norteou a Geografia nos últimos 30 anos foi: a ciência cuja preocupação maior era o processo de produção do espaço. De 1986, para cá, começando por Milton Santos (na comunicação apresentada na OEA naquele ano), passamos a ver a Geografia com novos olhos diante do processo de mudança em que o mundo vem se inserindo analisar o comportamento do homem segundo o meio técnico-científico-informacional que toma conta da humanidade. Por conta desse meio técnico-científico-informacional tudo no mundo hoje parece girar em tomo da informação. Fala-se em “revolução digital”, traduzindo-se a mesma competência para o acesso à informação. Ora o simples acesso à informação não se traduz por conhecimento.

O que a informação deve nos propiciar através da Geografia, até no dizer de um grande filósofo, Julian Marias, é elaborar uma correta visão do mundo. Nesta visão, fica implícita a necessidade de compreendermos o que é o global e o local, o que é a destruição “criativa” de Joseph Schumpeter e o que Edgar Morin quer dizer quando fala que toda a evolução é um jogo de desorganização e reorganização e que a humanidade vive uma crise sem par em toda sua história.

E por que a sociedade está em crise? E o que a Geografia tem a ver com ela? A sociedade está em crise porque, simplesmente, não consegue se constituir como humanidade. Está em crise porque o homem está em crise. Crise esta explicada por Morin magnificamente quando ele diz que: “o homo sapiens sapiens ainda vive não uma crise macroeconômica global, mas uma crise antropológica”. Daí Milton Santos falar em Metageografia , ressaltando o papel da Filosofia para ajudar a entender melhor o homem e seus desequilíbrios pessoais, que geram as desigualdades fruto da ótica capitalista em que ele se estriba para organizar uma nova ordem econômica hedonista e materialista; ordem essa, cujos reflexos cabe à Geografia, não só analisar mas tentar das soluções uma vez que o ápice dessa crise se situa no urbano, que congrega a maior parcela da população mundial; daí a ascensão do conceito de cidade global, como catalisadora de todas as expectativas da sociedade mundial.

Esta cidade global é o fulcro de um novo sistema que poderá vigorar num futuro próximo — o espaço em redes. Para o espaço em redes (também já previsto por Milton Santos, na década de 1980), essas cidades são a interligação do virtual com o geográfico, dando a Internet a sua territorialidade.


Por Sociedade Ativa.

http://www.sociedadeativa.net/2009/05/homenagem-ao-dia-do-geografo.html

Oração do Geógrafo

Pai nosso que está no céu
Abençoado seja o nosso ESPAÇO geográfico.
Venha a nós a capacidade de compreendê-lo.
Que não seja feito a vontade do capitalismo, assim na terra, como no mar.
A topofilia de cada dia nos dê hoje.
Perdoai os incautos que dizem ser a geografia uma ciência decoreba. Assim também como perdoamos os que a usam para fazer a guerra.
Não nos deixe cair em tentação e abandonar a carreira por um concurso qualquer.
Livra-nos desse mal na graduação, no mestrado e para sempre.

Amém


Greiziene Queiroz

terça-feira, 10 de maio de 2011

O que é a aprendizagem?

A aprendizagem supõe pelo menos dois componentes interligados: o primeiro, é o esforço reconstrutivo pessoal do aluno; o segundo, é uma ambiência humana favorável, onde se destaca o papel maiêutico do professor”.(DEMO, P., p.167)

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Início é sempre complicado.

Hoje tive a maravilhosa sensação de poder estar a frente de minha turma e me sentir mesmo como um professor.
Confesso que tremi na base na hora de entrar na sala.
Com uma voz horrenda e rouca fiz o que realmente tinha que fazer.
De início um desastre com a TV Pen drive, (um objeto totalmente inútil que o governo gastou horrores para implantar em cada escola- questões políticas) meus slides e vídeos não leram e aí tive que improvisar e improvisei legal.
Lemos o texto, fui ao quadro, fiz um pouco de palhaçada para descontração da galera, passei exercício e fiz tudo que tinha para fazer.
Isso me fortaleceu de um jeito que nem me importei com o tempo, e quando menos esperava tudo já tinha se passado e o tempo tinha terminado.

Foi sem dúvidas uma sensação muito boa de você perceber que seus alunos gostaram de sua aula e o mais importante, é que eles assimilaram o conteúdo.

O assunto de hoje foi bastante simples mas que sem dúvidas merece toda a atenção necessária, afinal compreender a estrutura interna do planeta e seus agentes formadores no dia de hoje é uma pauta bastante complicada.

Enfim, espero que a próxima aula seja tão prazerosa como essa primeira e que meu trabalho seja realmente satisfatório a eles.
Até a próxima.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Geografia?

Então para que serve a Geografia?

Ao contrário do que diz o meu amigo Ives Lacoste, a Geografia não só serve antes de mais nada para fazer a guerra ,mas sim para tornar o seu conhecimento muito mais enriquecido, colocando as suas questões do cotidiano em pauta e transformando -as em discussões menos generalizadas e cabíveis a críticas.
Enfim, a tal Geografia deixa de ser uma simples disciplina curricular e passa a ser uma forma dialogada e interativa, caracterizada por uma constante troca de experiências, permitindo que os limites da escola possam ser extrapolados e que nossos alunos se tornem sujeitos capazes de adquirirem uma postura crítica em relação aos fatores naturais, científicos e sociais.