Quem sou eu

Minha foto
Vitória da Conquista, Bahia, Brazil
A Educação traz consigo inúmeros questionamentos e angustias que aos poucos e com muito cuidado vão sendo solucionadas. A Geografia vem nessa perspectiva de aguçar as discussões educacionais, fortalecendo laços entre o espaço escolar, a criticidade e a vivencia, criando diálogos que enriquecem o cotidiano, formando sujeitos capazes na argumentação critica e reflexiva da sociedade contemporânea. O blogger tem como objetivo apresentar ao aluno discussões geográficas, expor atividades desenvolvidas e interagir de modo pedagógico. Sejam bem vindos!

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A música no processo de aprendizagem.

As aulas de Geografia podem e devem muito bem sair dos rótulos tradicionais de ensino. Passou -se do tempo em que a disciplina tinha como importância saber somente nomes de rios, estados, capitais e assuntos da tal  "decoreba".  Sendo assim, novas práticas são extremamente interessantes e de total importância para despertar a atenção e o senso crítico dos alunos. No entanto, é importante destacar que a utilização de novos recursos didáticos deve ser planejada de forma relacionada ao conteúdo abordado, não servindo apenas como passatempo para os alunos.
       
 Um recurso eficaz no processo de ensino é a música, pois através dela, o professor pode explorar o potencial de interpretação e despertar o senso crítico, tornando sua aula muito mais interessante e dinâmica, conseguindo a participação de todos. 
       
 Para o trabalho com os meios de comunicação e a evolução desses perante ao alto consumo da sociedade, tem-se a música "Pela internet " interpretada por Gilberto Gil.

Abaixo está disponível o link da música no site Youtube.

https://www.youtube.com/watch?v=628zOWAy64g

Bom trabalho!

quarta-feira, 22 de abril de 2015

PROFESSOR: METODOLOGIA E PRÁXIS.



Muito tem sido questionado a respeito dos conteúdos e metodologias de ensino que são desenvolvidos dentro das salas de aulas, contudo, deve-se primeiro o conhecimento da postura didática e do verdadeiro papel do professor em sala para a construção de conhecimentos.
Diante das rápidas transformações ocorridas no atual mundo contemporâneo em um processo rápido na busca pelo conhecimento, as relações sociais, as de trabalho, e a comunicação reconhecem a fundamental importância do professor para atender a essa perspectiva, considera se então que o papel atribuído a este deve ser muito mais o de mediador do processo de ampliação da ação dos diferentes sujeitos sociais, contribuindo para torná-los protagonistas das suas próprias histórias. De acordo com Santiago:
acredita-se que estamos vivemos um tempo caracterizado por uma verdadeira revolução cultural, propiciada pelas forças que assumem no cotidiano das sociedade contemporânea as distintas formas de comunicação e informação. Em meio aos avanços tecnológicos que o mundo vem passando, propomos discutir como esses meios vêm sendo responsáveis pela disseminação de informações e de mudanças de hábitos. (2007, p. 03)

Esse cenário de grandes inovações e poucos avanços educacionais, percebe-se a utilização cada vez mais freqüente dos meios eletrônicos e das tecnologias de comunicação está transformando as práticas sociais do mundo contemporâneo, moldando-as, pautando suas idéias e ações, enfim, agindo de uma forma determinante em nossa sociedade. Sendo assim, a escola tem um papel fundamental nesse processo no que concerne à sua atuação nesse mundo da informação e dos meios eletrônicos. Como afirma Ferres:

É surpreendente que a instituição escolar não tenha somente deixado que essa hegemonia na educação lhe fosse usurpada, mas que ainda assista impassível, ao processo da penetração da cultura audiovisual, sem oferecer sequer modelos de interpretação e de análise critica para as novas gerações. (1996, p. 10)

Contudo, é necessário destacar que diante de todos esses avanços tecnológicos chamados por Santos 1982, de “Meio Técnico Científico
Informacional” é inaceitável a substituição do professor pelos mesmos, afinal mesmo com tecnologias, métodos, manuais e programas supostamente adequados, tudo isso depende essencialmente da postura do professor, sem esquecer que tal trabalho depende também da forma de gestão e da coordenação da Escola.
Com base na teoria de Piaget, o aprendizado acontece de forma que o aluno seja sujeito ativo, e que esse busque com mais frequência o seu desenvolvimento intelectual, indo de contra ao modelo tradicional de intervenção do professor que consiste em explicar como resolver os problemas e dizer que está tudo certo.
Essa teoria enfatiza de fato a importância da observação do professor sobre o aluno e colocando-o como o incentivador, o encorajador para o estudante. Dessa forma, o professor e o aluno são responsáveis nesse processo, pois mesmo diante das dificuldades tem o poder de transformar a realidade posta, ao passo que o primeiro estimula o discente a participar, valorizando-o por meio da construção de uma relação interativa obtendo êxito no processo ensino aprendizagem, pois a relação entre o educador e o aluno ocorre através da troca de conhecimentos e experiências do cotidiano.
Dentro da perspectiva do ensino de Geografia, como meio que se encontra entrelaçada numa visão mercadológica de educação, a mesma passa a viver uma dualidade entre suas concepções de mundo e a lógica formal a que o ensino desta ciência está submetido. Essa discussão remete ao ensino de Geografia, enfocando o papel do professor nesta disciplina enquanto sujeito de transformação da sociedade, juntamente com os alunos.
Segundo Cavalcanti:
O ensino de Geografia, assim concebido, busca propiciar a construção de conhecimentos e, especialmente, de conceitos geográficos pelos alunos. Para tanto, ganha importância a compreensão dos processos de mediação docente em função da aprendizagem desses alunos. (1998.p.14)

Por sua vez, cabe ao professor, utilizar de diversas metodologias, e com elas, novos recursos didáticos, como novas tecnologias, buscar desenvolver nos alunos a capacidade de fazê-los perceberem que as formas e os conteúdos das coisas, assim como a organização da sociedade são construções históricas sociais produzidas pelo homem. É importante que os
professores compreendam que, apesar de não haver condições objetivas para efetivas mudanças, tanto no âmbito escolar como fora dele, o papel do professor é, além de realizar um ensino de qualidade, lutar por essas condições dentro e fora da escola.
A facilidade de acesso as novas tecnologias por parte dos alunos, cria-se uma mudança no comportamento didático do professor, afinal a tecnologia faz parte do cotidiano de todos os jovens. Os alunos esperam que o professor utilize disso em sala de aula. Seu papel mudou completamente, mas continua essencial. Ele guia o processo de aprendizagem, sendo o elo entre o aluno e a comunidade científica. O problema é, adaptar a tecnologia ao conteúdo pedagógico. Não basta apenas investir em laboratórios, salas multimídia e projetores de luz. Muitas escolas, mesmo aquelas que gastam “rios” de dinheiro em equipamentos de última geração, deixam de lado o treinamento dos professores. Sem mudança na metodologia, as novas ferramentas são subtilizadas.
O professor, com o uso das novas tecnologias em sala de aula, pode se tornar um orientador do processo de aprendizagem, trabalhando de maneira equilibrada a orientação intelectual, a emocional e a gerencial. (Moran, 2000)
O professor, como mediador, facilitador do processo de aprendizagem, fazendo uso das ferramentas eletrônicas é quem irá desenvolver em sua prática pedagógica as novas tecnologias de ensino utilizando as tecnologias digitais. Através dessa proposta, o aluno construirá estruturas mentais que darão suporte para o uso da ferramenta tecnológica em qualquer situação.
A tecnologia educacional, portanto, ampliou seu significado constituindo-se no estudo teórico-prático da utilização das tecnologias, objetivando o conhecimento, a análise e a utilização crítica destas tecnologias, ela serve de instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um trabalho pedagógico de construção do conhecimento e de interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade. Sampaio & Leite afirmam:




envolve o domínio contínuo e crescente das tecnologias que estão na escola e na sociedade, mediante o relacionamento crítico com elas. Este domínio se traduz em uma percepção global do papel das tecnologias na organização do mundo atual e na capacidade do professor em lidar com as diversas tecnologias, interpretando sua linguagem e criando novas formas de expressão, além de distinguir como, quando e por que são importantes e devem ser utilizadas no processo educativo. (2003, p, 14)

É preciso que o professor esteja imbuído de compromisso e responsabilidade, seja portador de competências e atitudes que o capacitem a ultrapassar os obstáculos de toda ordem, para a consecução de seu objetivo primeiro: a formação de profissionais para o exercício pleno de sua cidadania.

O retorno.



Depois de muito tempo sem utilizar essa tão importante ferramenta que auxilia no processo ensino aprendizagem, estou de volta criando novas possibilidades de aprender de forma diferente e dinâmica.

Ao longo desse ano, diversas atividades serão postadas, assim também como todo o conteúdo que já está disponível no blog. 
Aos meus alunos e queridos companheiros, sejam bem vindos. Fiquem a vontade para deixar suas dúvidas, sugestões e comentários, pois tenho certeza que enriquecerá bastante a nossa vivência geográfica.
Abraços a todos.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Música do Dia

Samba do Approach

Venha provar meu brunch

Saiba que eu tenho approach

Na hora do lunch

Eu ando de ferryboat

Eu tenho savoir-faire

Meu temperamento é light

Minha casa é hi-tech

Toda hora rola um insight (...)

Fica ligada no link

Que eu vou confessar my love

Depois do décimo drink

Só um bom e velho engov

Eu tirei o meu green card

E fui pra miami beach

Posso não ser pop star

Mas já sou um nouveau riche

Eu tenho sex-appeal

Saca só meu background

Veloz como damon hill

Tenaz como fittipaldi

Não dispenso um happy end

Quero jogar no dream team

De dia um macho man

E de noite drag queen

(Zeca Baleiro - CD: Vô Imbola - Universal music, 1999)


Moral:

A disseminação da informação e a influência do padrão desenvolvimentista e cultural dos países desenvolvidos.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Ao dia do melhor profissional do mundo. O Professor.


Ser professor é professar a e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Feliz dia dos Professores!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Trabalhando com fotografias no ensino Fundamental.

A utilização de recursos didáticos alternativos serve para que o aluno descubra seu próprio mundo, esclareça suas dúvidas, valorize o ambiente que os cerca e entenda que não é apenas com materiais previamente preparados, que muitas vezes não condizem com as suas realidades, e adquiridos pela escola que irá ilustrar a sua aula.

A utilização da fotografia em sala de aula apresenta possibilidades metodológicas podendo ser utilizada pelo professor de Geografia em sala de aula, servindo como orientação para o desenvolvimento de novas técnicas pedagógicas.

Destacam-se nessa atividade vários aspectos, dentre eles, um processo de percepção onde a cena é definida em função do um ponto de vista de onde é observada, ou seja, do ponto de vista do fotógrafo e outro, que diz respeito a um aspecto cognitivo, sendo esse um processo mental pelo qual o educando por meio de seus interesses e necessidades, estruturam e organizam sua interface com o real e o mundo, selecionando as informações percebidas, armazenando-as e conferindo-lhes significados.

Portanto, da utilização das fotografias como recurso didático, tem-se como concreta a possibilidade da prática de uma Geografia distinta da Geografia tradicionalista presente até hoje em muitas escolas do país e que corrompe todo o processo de ensino-aprendizagem.


Por NOGUEIRA, 2011.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os possíveis novos estados no Pará.



O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quinta-feira (5) um decreto legislativo que autoriza a realização de um plebiscito que vai decidir pela criação do estado de Carajás, que seria uma divisão do estado do Pará. O decreto deve ser promulgado nos próximos dias pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP). Depois de promulgado, o plebiscito poderá ser realizado em até seis meses, de acordo com a organização da Justiça Eleitoral.

Outro projeto, que também divide o estado do Pará foi aprovado pelo plenário da Câmara. O projeto que prevê a criação do estado de Tapajós, contudo, ainda precisa passar pela aprovação do Senado antes de ser promulgado. Se os dois plebiscitos forem realizados, a área atual do estado do Pará poderá ser divida em três estados.

Pela proposta, o estado de Carajás, de autoria do ex-senador Leomar Quintanilha, estaria localizado a sul e sudeste do Pará, e prevê como capital a cidade de Marabá. Ao todo, o novo estado teria 39 municípios, com área equivalente a 25% do atual território do Pará.

Já o projeto que prevê o plebiscito para o estado de Tapajós é de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O novo estado estaria localizado a oeste do Pará, ocupando cerca de 58% da área total do estado. A capital do novo estado seria Santarém. Ao todo, 27 municípios estão previstos para o estado de Tapajós. O projeto que prevê o plebiscito ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/governador-e-prefeitos-de-novas-capitais-apoiam-divisao-do-para.html